sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Minha mensagem de fim de ano!

Aos queridos e queridas,

O ano de 2010 está tomando o seu rumo. Está para sair. 2011 bate às nossas portas. O momento, agora, é de fazer novos planos, acertar outros, revisar conceitos, repensar a vida, sonhar mais, muito mais, corrigir erros e tentar, daqui para frente, não repeti-los. É tempo de recomeçar! É tempo de se reinventar. Essa é mensagem que quero deixar a vocês que, de alguma forma, fizeram parte dos meus dias nesse ano que vai embora, que de uma maneira ou de outra estiveram presentes, longe ou perto, com assiduidade ou não.

Desejo-lhes, em 2011, o que eu desejo para mim. Claro! Podem ter certeza: a mim eu só desejo o melhor que Deus e a vida têm a proporcionar. Por exemplo? Força, ânimo e sucesso em tudo o que planejar fazer, muita saúde, muita paz de espírito, serenidade, destreza, compaixão, solidariedade, amor, união, coleguismo, renovação, alegrias, diversão, dinheiro, e tudo aquilo que a gente põe na lista de coisas sem as quais a vida não vale a pena e não se faz. Mas são só alguns exemplos, é fato!

Que em 2011, o nosso mundo moderno melhore. Eu sei que é clichê, mas por ser clichê não significa que é inválido: se cada um de nós fizer a sua parte, no seu canto, no seu mundinho, em sua casa... Ah, a coisa melhora, podem acreditar. Deixo o texto do grande mestre Chico Anysio, que não só faz humor, mas sobretudo sabe das coisas, sabe da vida... Reflitam:


Monólogo (por Chico Anísio)
(Veja no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=qIGYZFDl174)

Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio -- maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matumbo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha. Margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia, mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, marafonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente. Modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas.

Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, mercedes, motorista, mãos... Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meiágua, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.

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De coração, UM FELIZ NATAL E UM 2011 FANTÁSTICO!
Sintam-se abraçados por mim!

Carlos Alexandre Cavarzan Camêlo
A 24 de dezembro de 2010

Um comentário:

Unknown disse...

feliz natal, carlin! muita coisa boa pra você e toda sua família!

beijos e abraços! ***: