sexta-feira, 16 de abril de 2010

Das cartas que eu não escrevo mais:

SE ESSA RUA FOSSE MINHA...

Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu não só mandava ladrilhar com pedrinhas de brilhante, como também lhe entregaria de bandeja, assim, só pra você passar. Ninguém mais poderia passar. Entregaria de bandeja a você, assim como lhe entreguei o meu coração, o meu amor.

Eu também mandaria pintar a faixa de pedestre com um "amo-te", assim na seqüência real, lendo normalmente; e seria um "e toma", lido de trás para frente. E toma tudo o que lhe entrego.

No bosque dessa minha rua, dessa nossa rua, não haveria a solidão, não haveria descaso, não haveria atropelamentos, porque não amaríamos acidentalmente. Eu veria você passar, só você passar, todos os dias... A musa em forma de anjo, que desfila só pra mim, na rua que eu criei!

2 comentários:

Lana Costa disse...

E quando roubamos o coração de alguem e permitimos que esse alguem nos roube também, fica fácil querer bem :)
Parabéns pela paródia!!!

Alexandre Cavarzan disse...

Muito obrigado pelo comentário, querida Lana!

E você falou tudo nessa frase! ;)

Beijabraço.